quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

O materialismo e o Espiritismo I

Opa galera desculpe pela demora de postagem, agora  estou tentado um pouquinho de tempo para estudar essa doutrina maravilhosa. Inclusive to lendo o livro dos médiuns e logo no começo achei um tema interessante para postar futuramente, seria a questão do materialismo. Sim é uma questão delicada e cheia de informações, ano que vem prometo um artigo de pelo menos trés partes segue o prologo de uma experiência de um dos nossos maiores divulgares dessa doutrina. Por favor comentem preciso de opiniões.






MATERIALISMO  E  ESPIRITISMO
 Irmão X

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Conta-se que o Dr. Adolfo Bezerra de Menezes orientava, no Rio, uma reunião de estudos espíritas, com a palavra livre para todos os circunstantes, quando, após comentários diversos, perguntou se mais alguém desejava expressar-se nos temas da noite.
Foi então que renomado materialista, seu amigo pessoal, lhe dirigiu veemente provocação:
- Bezerra, continuo ateu e, não somente por meus colegas mas também por mim, venho convidá-lo a debate público, a fim provarmos a inexpugnabilidade de Materialismo contra as pretensões do Espiritismo. E previno a você que o Materialismo já levantou extensa lista de médiuns fraudulentos; de chamados sensitivos que reconheceram os seus próprios enganos e desertaram das fileiras espíritas; dos que largaram em tempo o suposto desenvolvimento das forças psíquicas e fizeram declarações, quanto às mentiras piedosas de que se viram envoltos; dos ilusionistas que operam em nome de poderes imaginários da mente; e, com essa relação, apresentaremos outro rol de nomes que o Materialismo já reuniu, os nomes dos experimentadores que demostraram a inexistência da comunicação com os mortos; dos sábios que não puderam verificar as factícias ocorrências da mediunidade; dos observadores desencantados de qualquer testemunho da sobrevivência; e dos estudiosos ludibriados por vasta súcia de espertalhões... Esperamos que você e os espíritas aceitem o repto.
Bezerra concentrou-se em preces, alguns instantes, e, em seguida, respondeu, aliando energia e brandura:
- Aceitamos o desafio, mas tragam também ao debate aqueles que o Materialismo tenha soerguido moralmente no mundo; os malfeitores que ele tenha regenerado para a dignidade humana; os infelizes aos quais haja devolvido o ânimo de viver; os doentes da alma que tenha arrebatado às fronteiras da loucura; as vítimas de tentações escabrosas que haja restituído à paz do coração; as mulheres infortunadas que terá arrancado ao desequilíbrio; os irmãos desditosos de quem a morte roubou os entes mais caros, a a cujo sentimento enregelado na dor terá estendido o calor da esperança; as viúvas e os órfãos, cujas energias terá escorado para os caluniados aos quais terá ensinado o perdão das afrontas; os que foram prejudicados por atos de selvageria social mascarados de legalidade, a quem haverá proporcionado sustentação para que olvidem os ultrajes recebidos; os acusados injustamente, de cujo espírito rebelado terá subtraído o fel da revolta, substituindo-o pelo bálsamo da tolerância; os companheiros da Humanidade que vieram do berço cegos ou utilados, enfermos ou paralíticos, aos quais terá tranquilizado com princípios de justiça, para que aceitem pacificamente o quinhão de lágrimas que o mundo lhes reservou; os pais incompreendidos a quem deu força e compreensão para abençoarem os filhos ingratos e os filhos abandonados por aqueles mesmos que lhes deram a existência, aos quais auxiliou para continuarem honrando e amando os pais insensíveis que os atiraram em desprezo e desvalimento; os tristes que haja imunizado contra o suicídio; os que foram perseguidos sem causa aparente, cujo pranto terá enxugado nas longas noites de solidão e vigília, afastando-os da vingança e da criminalidade; os caídos de toda as procedências, a cujo martírio tenha ofertado apoio para que se levantem...
Nesse ponto da resposta, o velho lidador fez uma pausa, limpou as lágrimas que lhe deslizavam no rosto e terminou:
- Ah! meu amigo, meu amigo!... Se vocês puderem trazer um só dos desventurados do mundo, a quem o Materialismo terá dado socorro moral para que se liberte do cipoal do sofrimento, nós, os espíritas, aceitaremos o repto.
Profundo silêncio caiu na pequena assembléia, e, porque o autor da proposição baixasse a cabeça, Bezerra, em prece comovente, agradeceu a Deus as bênçãos da fé e encerrou a sessão.



Livro Estante  da  Vida  –  Pelo Espírito “Irmão X” - Psicografia Francisco C. Xavier

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Os Bons Espiritas



Nesse domingo foi um pouco agitado e não achei o meu "livro de citações do Miramez " sobre "O Livro dos Espíritos"  então usei "O evangelho Segundo o espiritismo", que me passou um informação interessante. O legal, cada vez que leio o evangelho consigo assimilar muitas coisas do meu cotidiano.

Os Bons Espiritas





 O Espiritismo bem compreendido, mas sobretudo bem sentido, conduz forçosamente aos resultados acima, que caracterizam o verdadeiro espírita, como o verdadeiro cristão, pois um e outro são a mesma coisa. O Espiritismo não cria uma nova moral, mas facilita aos homens a compreensão e a prática da moral do Cristo, ao dar uma fé sólida e esclarecida aos que duvidam ou vacilam.
Muitos, porém, dos que crê em na realidade das manifestações, não compreendem as suas conseqüências nem o seu alcance moral, ou, se os compreendem, não os aplicam a si mesmos. Por que acontece isso? Será por uma falta de precisão da doutrina? Não, porque ela não contém alegorias, nem figuras que possam dar lugar a falsas interpretações. A clareza é a sua própria essência, e é isso que lhe dá força, para que atinja, diretamente a inteligência. Nada tem de mistérios, e seus iniciados não possuem nenhum segredo que seja oculto ao povo.
            Seria necessária, então, para compreendê-la, uma inteligência fora do comum? Não, pois vêem-se homens de notória capacidade, que não a compreendem, enquanto inteligências vulgares, até mesmo de jovens que mal saíram da adolescência, apreendem com admirável justeza as suas mais delicadas nuanças. Isso acontece porque a parte, de qualquer maneira,material da ciência, não requer mais do que os olhos para ser observada, enquanto a parte essencial exige um certo grau de sensibilidade, que podemos chamar de maturidade do senso moral, maturidade essa independente da idade e o grau de instrução, porque é inerente ao desenvolvimento, num sentido especial, do espírito encarnado.
            Em algumas pessoas, os laços materiais são ainda muito fortes, para que o espírito se desprenda das coisas terrenas. O nevoeiro que as envolve impede-lhes a visão do infinito. Eis por que não conseguem romper facilmente com os seus gostos e os seus hábitos, não compreendendo que possa haver nada melhor do que aquilo que possuem. A crença nos Espíritos é para elas um simples fato, que não modifica pouco ou nada as suas tendências instintivas. Numa palavra, não vêem mais do que um raio de luz, insuficiente para orientá-las e dar-lhes uma aspiração profunda, capaz de modificar-lhes as tendências. Apegam-se mais aos fenômenos do que à moral, que lhes parece banal e monótona. Pedem aos Espíritos que incessantemente as iniciem em novos mistérios, sem indagarem se tornaram dignas de penetrar os segredos do Criador. São, afinal, os espíritas imperfeitos, alguns dos quais estacionam no caminho ou se distanciam dos seus irmãos de crença, porque recuam ante a obrigação de se reformarem, ou porque preferem a companhia dos que participam das suas fraquezas ou das suas prevenções. Não obstante, a simples aceitação da doutrina em princípio é um primeiro passo, que lhes facilitará o segundo, numa outra existência.
            Aquele que podemos,com razão, qualificar de verdadeiro e sincero espírita, encontra-se num grau superior de adiantamento moral. O Espírito já domina mais completamente a matéria e lhe dá uma percepção mais clara do futuro; os princípios da doutrina fazem vibrar-lhe as fibras, que nos outros permanecem mudas; numa palavra: foi tocado no coração, e por isso a sua fé é inabalável. Um é como o músico que se comove com os acordes; o outro, apenas ouve os sons. Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que faz para dominar suas más inclinações. Enquanto um se compraz no seu horizonte limitado, o outro, que compreende a existência de alguma coisa melhor, esforça-se para se libertar, e sempre o consegue, quando dispõe de uma vontade firme.

domingo, 21 de abril de 2013

Estudo de domingo


Opa ! Como prometido, to postando obrigatoriamente no do domingo.
No Evangelho que tive hoje, com Livro dos Espíritos mais a Citação de Miramez sobre a mesma pergunta. Traz uma compreensão sobre Matéria e de como ela é formada.














A transformação da matéria é um milagre, fenômeno esse ainda por desvendar. Os agentes deste acontecimento são Espíritos que aprenderam a amar, estudando o Amor como uma ciência do mais alto valor espiritual. Vamos dar as mãos, inteligências presas na carne e livres em Espírito, para que a escola do amor cresça em todos os rumos e estimule o coração a viver essa virtude incomparável.


















segunda-feira, 15 de abril de 2013

UTILIDADE PROVIDENCIAL DA FORTUNA




Opa  Sei que tenho muitos e muitos poucos leitores, e ainda por cima demoro para postar as paradas.
Mas ta ai um texto interessante que caiu nessa manhã para min, eu to fazendo uma reflexão sobre esse texto e  percebo que ainda tenho muito que apanhar rsrsrsr..
Prometo que pelo menos irei postar todo domingo.



O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

CAP. XVI – SERVIR A DEUS E A MAMON


UTILIDADE PROVIDENCIAL DA FORTUNA


Os itens anteriores desse capítulo, que ora estudamos, mostram que a riqueza, por si mesma, não é boa nem má. Possuí-la pode levar o homem a grandes realizações como também a grandes quedas. Deduzimos então que o uso que a índole do seu possuidor o arrasta é que pode ser o fator de elevação ou não. 

O ensinamento do Mestre Jesus, no encontro que teve com o jovem rico, é emblemático.
Jesus o não condena por ser rico, nem o eleva por ser cumpridor da lei, mas o argúi sobre o seu apego aos bens materiais e o comportamento do jovem disse que ele ainda não havia se desprendido dos bens materiais. Desprender-se não significa abandonar, mas não ter apego; significa dar aos seus recursos o valor que ele tem de lhe propiciar realizações que beneficiem ao meio onde se encontra e principalmente a si mesmo pela experiência e trabalho em que se envolverá.

Por outro lado sabemos que é necessário o acúmulo de recursos materiais nas mãos de pessoas ou instituições para as realizações necessárias ao conforto e evolução do homem.

Pesquisas científicas, atividades remuneradas que mantém famílias harmonizadas nas sociedades, empreendimentos nas áreas estatais que promovem o intercâmbio comercial entre as nações estimulando a saúde cultural, as iniciativas que facultam atingir níveis de alimentação física e mental às populações, tudo isso envolve grandes valores e que se realizados promovem o bem-estar e prepara a Terra para o seu destino futuro de abrigar homens com condições de convivência cada vez mais fraternal. 


Allan Kardec afirma que a riqueza é, sem dúvida, uma prova mais arriscada, mais perigosa que a miséria, em virtude das excitações e das tentações que oferece, da fascinação que exerce. É o supremo excitante do orgulho, o egoísmo e da vida sensual”. E Emmanuel corroborando esse pensamento adverte: “Foge de reprovar todos aqueles que transitam na Terra sob a cruz do dinheiro, a definir-se, freqüentemente, por fardo de aflição.
Não somente os depósitos amoedados podem ser convertidos em trabalho renovador e santificante.
Todas as disponibilidades da natureza são forças neutras.
O ouro e o vapor, a eletricidade e o magnetismo não são maus nem bons em si mesmos; o uso é o denominador comum que lhes revela os bens e os males decorrentes do controle e da orientação que lhes imprimimos
”.(1)

Esta é uma das funções do Espiritismo, o Consolador Prometido por Jesus; o de esclarecer que tudo na Providência tem um fim útil, uma função pedagógica e evolutiva, tanto para os seus fautores, co-criadores, quanto para o Orbe do Mestre Jesus, que espera do homem que eles se conscientizem de seus deveres como co-participantes da construção da sua moradia celeste, e cumpram a sua parte.

Idéias cristalizadas, apego egoístico, conceitos condicionados pelos dogmas e imposições que acompanharam o homem até hoje, paradigmas que compõem a escada evolutiva, são quebrados pela Nova Revelação, pelo Consolador que vem ensinar todas as coisas e lembrar o homem de tudo o que Ele houvera dito” (1) 

(1) Livro da Esperança- 43
(2) João XIV – in O Evangelho Segundo o Espiritismo – cap. VI item 3 


Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/o-evangelho-segundo-o-espiritismo/cap-16-servir-a-deus-e-a-mamon/?PHPSESSID=0d520258be32db249a0f58a2c9f4831e#ixzz2QXCWVfdi